domingo, 26 de abril de 2009
PERMITA-SE UM POUCO DE CULTURA EM SUA ROTINA
Escola São Paulo
Rua Augusta, 2239 - Tel: 11 3060-3636
Metrô Consolação - Estacionamento Rua Augusta, 2309
segunda à sexta 10h às 22h | sábados 10h às 19h
PRODUÇÃO E SET DE FILMAGEM
com Yael Amazonas e Maya Guizzo
4 a 27 de maio | 2ª e 4ª feira | 14h às 16h30
CURADORIA DE EXPOSIÇÕES DE DESIGN
com Adélia Borges e convidado Pedro Mendes da Rocha
4 a 25 de maio | 2ª feira | 19h às 21h30
PINTURA CONTEMPORÂNEA
com Bruno Dunley e Rodrigo Bivar
5 de maio a 4 de junho | 3ª e 5ª feira | 14h às 17h
EXPRESSÃO TEATRAL
com com Vicente Latorre
6 de maio a 01 de julho | 4ª e 6ª feira | 15h às 17h30
FOTOGRAFIA DE CINEMA
com César Charlone
5 e 7 de maio | 3ª e 5ª feira | 19h às 22h
ATELIER DE DESENHO E PINTURA
com Alex Cerveny
5 a 28 de maio | 3ª e 5ª feira | 19h30 às 22h
HISTÓRIAS DAS ESTÓRIAS
com Noemi Jaffe
6 de maio a 24 de junho | 4ª feira | 19h às 22h
DESIGN GRÁFICO
com Carlos Scodiero
9 de maio a 6 de junho | sábado | 10h às 13h30
GESTÃO CULTURAL
com Leonardo Brant e convidados: André Martinez, Fábio Cesnik, Guilherme Afif, Minom Pinho e Rogério Zé
9 de maio a 20 de junho | sábado | 10h às 13h e 14h às 17h
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Sobre a Vertigem
Talvez esses sejam lugar e momento perfeitos para realizar uma fantasia, seguir um desejo súbito gerado pela vertigem presente na cova funda aberta no solo.
Sobe um frio na barriga só de pensar que diante dele posso ter um capricho irresistível, posso ceder a uma tentação, agir por impulso.
Banhar, nadar, pular, cuspir, fazer um pedido, declarar um amor reprimido, ouvi-lo ecoar, ver o próprio reflexo, corpo nu.
Ação geradora de subversão. Subverter o tempo, o espaço e até indícios de humanidade. Personagem de si mesmo em um mundo surreal. Atingir algo que é sublime.
Milena realizou seu desejo. Tornou-se um mito, um ser que habita águas sagradas. Balança seu corpo nu, frágil, possuidor de algo divino. Metamorfose que atravessa a fronteira da realidade, ser outro, outro lugar, em outro tempo.
Cecília Bedê
04/2009
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Neither - Nenhum (dos dois)
Quem sai ganhando?
Quem perde?
Quem aparece na janela?
Quem diz primeiro o nome dela"
Canção de uma dama na sombra - Paul Celan
Um losango segundo o dicionário é um “quadrilátero que tem os quatro lados iguais e ângulos iguais dois a dois. O mesmo que rombo.” Figura geométrica comum em roupas de palhaço, pijamas de criança, telas de segurança de náilon e alambrados de metal.
Muitos prisioneiros de guerra mesmo anos depois de salvos continuam tendo pesadelos com alambrados, afinal, em suas memórias muitas vezes são tão somente aqueles pedaços de metal trabalhados que os mantiveram cativos.
Desde a década de 80, as metrópoles passam por um processo de gradeamento, de segregação do está dentro contra o resto do mundo em busca de segurança. Se o tal alambrado pode manter dentro há de manter o inimigo fora também.
A sensação que se tem quando no centro da escultura/instalação Neither – Nenhum (dos dois) de Doris Salcedo é de inversão já que o alambrado salta das paredes num ato violento maculando o interno, criando cicatrizes no que deveria proteger. Há no ar uma ambiguidade, um misto de segurança acolhedora e medo latente. Uma presença, uma força poderosa e representativa que salta dessas paredes infames e mesmo assim inocentes.
A artista colombiana bebe na fonte do poeta alemão Paul Celan ao expor o medo da poda, da poda da liberdade de movimentação, de liberdade civil e da própria vida.
E fala do poder da força humana quando usada para oprimir, tem a violência do holocausto e da guerra civil de seu país no coração de sua pesquisa, expõe medos e não verdades absolutas.
Mas também discute a força opressora do cubo branco enquanto conceito estético no mundo das artes visuais. Criada para ser exibida na White Cube, galeria londrina de nome sugestivo, a obra ganha ainda mais força quando vista como o olhar atento, de crítica pouca velada, por parte da artista ao mundo da arte. O cubo branco como um espaço de autoritarismo, de imposição, até de possibilidades, mas nunca com uma saída.
A obra faz parte da coleção do Centro de Arte Contemporânea - Inhotim e teve seu pavilhão constuído de acordo com sua medidas originais.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Seminários SESC - Encontro Nacional de Revistas Culturais Independentes
hoje recebi essa informação do Canal Contemporâneo...alguns profissionais irão falar sobre crítica, entre outras coisas...interessante, hein?!
Seminários SESC - Encontro Nacional de Revistas Culturais Independentes
Inscrições abertas
SESC Avenida Paulista
Avenida Paulista, 119 Paraíso
São Paulo - SP
11 3179-3700
seminario@avenidapaulista.sescsp.org.br
As inscrições podem ser realizadas em qualquer unidade do SESC SP
Inscrições:
R$2,50 (trabalhador do comércio de bens e serviços, matriculado)
R$5 (usuário inscrito, estudante, professores da Rede Pública e maiores de 60 anos);
R$10 (demais interessados)
De 5 a 7 de novembro de 2008
Por iniciativa do SESC-SP e do programa Cultura & Pensamento do Ministério da Cultura, o encontro tem a finalidade de analisar a pertinência da produção de revistas culturais independentes, levantar e debater os problemas materiais e desenvolver ações políticas para sua manutenção e estímulo. Estão confirmadas as presenças de editores de revistas historicamente importantes, editores independentes atuais, críticos e gestores culturais.
Conferências: 5, 6 e 7 de novembro, das 19h30 às 22h
Debates: 6 e 7 de novembro, das 14h30 às 17h (mesas I e III) e das 17h30 às 19h (mesas II e IV)
Programação
5/11 - Quarta-feira
19h - Credenciamento
19h30 às 22h - Comunicações Provocadoras - Crítica: seu lugar e destino
Com:
Ronaldo Brito (ensaísta, poeta, editor e professor de História Social da Cultura /PUC-RJ)
Rubens Machado (crítico, professor da USP, coordenador de publicações da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema)
Coordenação: Priscila Figueiredo (crítica literária e poeta. Coordena a revista Cultura e Pensamento)
6/11 - Quinta-feira
14h30 às 17h – Debate - Crítica para quê e para quem?
Impressões e reflexões sobre a atual crítica de arte (literatura, teatro, música, artes visuais, cinema) no Brasil; especulações sobre o papel dos críticos; relações com o mercado e a universidade.
Com:
Glória Ferreira (crítica de arte, curadora independente. Dirige a coleção Arte + / Jorge Zahar Editor)
Irineu Franco Perpétuo (crítico de música / Folha de S.Paulo, Bravo, Ópera Actual, TV Cultura e tradutor)
Rubens Machado (crítico, professor da USP, coordenador de publicações da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema)
Vilma Arêas (professora de literatura brasileira / Unicamp. Escritora e ensaísta)
Coordenação: Priscila Figueiredo (crítica literária e poeta. Coordena a revista Cultura e Pensamento)
17h30 às 19h - Debate - O que nos levou a fazer essa revista
Diagnósticos, expectativas realizadas, frustrações e projetos. A relação entre produtores e poder público.
Com:
Taísa Palhares (pesquisadora da Pinacoteca do Estado de São Paulo, escritora e fundadora da revista Número)
Ademir Assunção (poeta, letrista de música e jornalista. Edita a revista literária Coyote)
Regina Dalcastagné (professora de literatura da UnB, ensaísta e editora de Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, UNB-DF)
Cleber Eduardo (crítico, professor, diretor e curador. Foi redadtor de Contracampo e é um dos editores da revista Cinética)
Adalberto Paranhos (escritor, professor /UFU e editor da revista ArtCultura)
Coordenação: Airton Paschoa (romancista, poeta e ensaísta. Participou das revistas Praga e Rodapé)
19h30 às 22h - Comunicações provocadoras - Explorando as fronteiras da internet
Com:
Eugênio Bucci (jornalista, escritor e professor /ECA-USP. Presidiu a Radiobrás e integra o conselho da Fundação Padre Anchieta)
Carlos Seabra (editor e produtor de conteúdos de multimídia e internet, consultor de tecnologia educacional e redes sociais)
Coordenação: Antonio Martins (jornalista, editor do Le Monde Diplomatique Brasil /internet e ensaísta)
7/11 - Sexta-feira
14h30 às 17h - Debate: As possibilidades abertas pela convergência digital e pela internet
Convergência digital e distribuição em rede poderão tornar a indústria cultural obsoleta? Como estabelecer trocas e colaboração verdadeiras na rede? Como a internet está destruindo a barreira entre produtores e receptores de informação cultural? Como lidar com a perspectiva de uma “ditadura dos não-especialistas”?
Com:
César Bolaño (jornalista, escritor e professor / UFS e UnB)
Sérgio Amadeu (sociólogo, professor e escritor. Dirigiu o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação)
Ivana Bentes (escritora, jornalista, apresentadora do programa Curta Brasil e diretora da ECO-UFRJ)
Rodrigo Savazoni (jornalista, blogueiro, pesquisador das mídias sociais e diretor do Laboratório Brasileiro de Cultura Digital)
Coordenação: Spensy Pimentel (antropólogo, jornalista e escritor. Colaborou com as revistas Sinopse, Teoria e Debate e Caros Amigos)
17h30 às 19h - Debate: A emergência das publicações culturais na internet
Quais as perspectivas para o debate cultural propiciadas pelas novas tecnologias? As novas mídias sugerem a criação de novos conteúdos ou interferem na concepção da publicação?
Com:
Rodrigo Gurgel (escritor, editor e crítico literáio. Escreve em Rascunho e edita a seção Palavra, em Le Monde Diplomatique)
Oona Castro (jornalista, sócia-fundadora do Coletivo Intervozes e líder de projetos do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV-Rio)
Manuel Fernandes (jornalista, editor da revista Novae.inf.br e criador da MNF consultoria de projetos de Comunicação)
Regis Bonvicino (poeta, crítico literário e magistrado. Dirigiu as revistas Poesia em Greve e Muda. Fundou e co-dirige Sibila)
Ana Maria Maia (jornalista e coordena o Portal Dois Pontos de Arte Contemporânea)
Preto Michel (happer, grafiteiro, arte-educador e coordenador do Movimento Hip-hop da Floresta/ MHF)
Coordenação: Sergio Cohn (poeta, editor da revista Azougue e criodor da Azougue Editorial)
19h30 às 22h - Comunicações Provocadoras - Políticas para a diversidade: como apoiar as revistas culturais e a produção independente
Com:
José Almino de Alencar Silva (sociólogo, escritor, poeta e tradutor. Preside a Fundação Casa de Rui Barbosa)
Paulo Sérgio Duarte (crítico, escritor, professor e pesquisador do Cesap-Universidade Cândido Mendes)
Sérgio Gomes (jornalista, diretor da Oboré e coordenador dos projetos Repórter do Futuro e Correspondente da Cidadania)
Coordenação: Milton Ohata (historiador, escritor e editor (Cosac-Naify). É editor da revista Cultura e Pensamento)
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
BOLSAS FUNARTE DE ESTÍMULO
da Folha Online
Cinco programas de incentivo às artes vão distribuir prêmios e bolsas de R$ 15 mil a R$ 100 mil para artistas de todo o país.
A Fundação Nacional de Artes (Funarte) do Ministério da Cultura recebe as inscrições. O orçamento total é de R$ 12,5 milhões.
No projeto Pixinguinha 2008 podem se inscrever até 3 de outubro compositores, intérpretes, instrumentistas e grupos que atuem em todos os gêneros da música popular brasileira. Os contemplados terão seis meses para produzir um CD e apresentar espetáculos em pelo menos três municípios de seu Estado.
A Rede Nacional Funarte Artes Visuais 2008 vai dar 27 prêmios de R$ 25 mil, um em cada Estado brasileiro, para que instituições culturais sem fins lucrativos promovam eventos com entrada gratuita. As inscrições vão até 1º de outubro.
Já do Programa Nacional de Bolsas da Funarte podem participar até 29 de setembro projetos de criação e pesquisa de linguagens nas áreas de artes visuais, literatura, dança, dramaturgia, fotografia, música popular e música erudita.
Os museus que quiserem complementar o acervo podem tentar o Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça, que concede até R$ 90 mil aos premiados. Serão beneficiados dez museus, dois em cada região do país. O prazo vai até o próximo dia 1º.
E o Prêmio Interações Estéticas - Residências Artísticas em Pontos de Cultura permite que artistas contemporâneos promovam atividades e criem produtos de acordo com as demandas locais. As inscrições terminam dia 13 de outubro.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Street Wall
Mal não faz!!!!
28/01/2004 - 08h13
Poesia concreta ganha "passarela" de TVs na SPFW
CASSIANO ELEK MACHADO
da Folha de S.Paulo
Enquanto dentro das salas da Bienal passeiam as gazelas da Fashion Week, em um de seus corredores o desfile é de poemas.
"Vestidos" com animações de última moda, com trilhas sonoras compostas especialmente para acompanhar suas passadas, 12 textos de oito poetas mostrarão suas curvas no evento do parque Ibirapuera.
"Street Wall" é o nome do projeto, concebido pela encenadora Daniela Thomas, batizado pelo poeta Augusto de Campos e "curado" pela artista plástica e poeta Lenora de Barros.
A palavra "wall", muro, vem de "videowall" (aqueles agrupamentos de TVs que formam um grande televisor quadrado). A novidade é indicada pelo termo "street". As animações de poemas serão exibidas em uma fileira horizontal de monitores, como uma rua.
Apesar do sotaque inglês, de "walls", "fashions", "streets" e "weeks", é poesia das mais paulistanas a que desfilará pela passarela de 25 metros de televisores.
São concretistas, neoconcretistas ou parentes espirituais da concretude os poetas que terão animações no "Street Wall".
Do "power trio" original, Haroldo e Augusto de Campos e Décio Pignatari foram pinçados dois poemas cada um, desde os da primeira fase do movimento --"LIFE" (1957), de Décio, "nascemorre" (1958), de Haroldo, e "cidade/ city/cité" (1963), de Augusto-- até um mais recente "crisantempo", que Haroldo de Campos, morto há um ano, fez em 1998.
Completam o quadro o também velha-guarda Ronaldo Azeredo, que cede seu "velocidade" (1957), e os "herdeiros" Walter Silveira (com dois trabalhos), João Bandeira, Lenora de Barros e Arnaldo Antunes, que tem em seu "Máximo Fim", de 2000, o poema mais recente.
"Cada poema recebeu um tratamento visual diferente", conta Lenora de Barros. "Em alguns fizemos um trabalho só tipográfico; em outros, entram imagens, como cenas de carros no fundo do poema 'cidade'."
Este, o poema mais "urbano" da mostra, é o que mais se aproxima da idéia original. "Street Wall" seria, inicialmente, uma coletânea de poemas urbanos, conceito que se engancharia no aniversário paulistano. Assim como as cidades, que crescem desordenadas, o projeto também transbordou.
Grima Grimaldi, videomaker que trabalhou em parceria com Lenora, diz que o resultado final continuou "urbano". "Olhar os poemas andando por essas telas é como alguém em um ônibus vendo a cidade passar na janela."
Já experimentado em trabalhos como esses, que ele chama de "poesia visual" --e que Augusto de Campos batiza de "verbivocovisuais"--, Grimaldi diz que o grande desafio foi o novo formato, de não mais do que 1 m de altura e 25 m de extensão. "Cheguei a refazer animações de poemas mais de 15 vezes."
Completando o núcleo de "Street Wall" está o músico Cid Campos, que fez os "tratamentos sonoros" das criações.
"Meu trabalho é uma musicalização da poesia, compor em cima dela, para ela, fazer desde samplers de vozes até cantar sobre os poemas", explica Campos.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
SEMINÁRIOS SEMESTRAIS DE CURADORIA - mudança de data!!
olá pessoal!
esse seminário foi transferido p o dia 18/09, ok?mais um tempinho p gente conseguir se organizar e irmos todos!