quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Seminários SESC - Encontro Nacional de Revistas Culturais Independentes

hoje recebi essa informação do Canal Contemporâneo...alguns profissionais irão falar sobre crítica, entre outras coisas...interessante, hein?!




Seminários SESC - Encontro Nacional de Revistas Culturais Independentes

Inscrições abertas

SESC Avenida Paulista
Avenida Paulista, 119 Paraíso
São Paulo - SP
11 3179-3700
seminario@avenidapaulista.sescsp.org.br
As inscrições podem ser realizadas em qualquer unidade do SESC SP

Inscrições:
R$2,50 (trabalhador do comércio de bens e serviços, matriculado)
R$5 (usuário inscrito, estudante, professores da Rede Pública e maiores de 60 anos);
R$10 (demais interessados)

De 5 a 7 de novembro de 2008


Por iniciativa do SESC-SP e do programa Cultura & Pensamento do Ministério da Cultura, o encontro tem a finalidade de analisar a pertinência da produção de revistas culturais independentes, levantar e debater os problemas materiais e desenvolver ações políticas para sua manutenção e estímulo. Estão confirmadas as presenças de editores de revistas historicamente importantes, editores independentes atuais, críticos e gestores culturais.

Conferências: 5, 6 e 7 de novembro, das 19h30 às 22h
Debates: 6 e 7 de novembro, das 14h30 às 17h (mesas I e III) e das 17h30 às 19h (mesas II e IV)


Programação

5/11 - Quarta-feira

19h - Credenciamento
19h30 às 22h - Comunicações Provocadoras - Crítica: seu lugar e destino 
Com:
Ronaldo Brito (ensaísta, poeta, editor e professor de História Social da Cultura /PUC-RJ)
Rubens Machado (crítico, professor da USP, coordenador de publicações da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema)
Coordenação: Priscila Figueiredo (crítica literária e poeta. Coordena a revista Cultura e Pensamento)

6/11 - Quinta-feira

14h30 às 17h – Debate - Crítica para quê e para quem?
Impressões e reflexões sobre a atual crítica de arte (literatura, teatro, música, artes visuais, cinema) no Brasil; especulações sobre o papel dos críticos; relações com o mercado e a universidade.
Com:
Glória Ferreira (crítica de arte, curadora independente. Dirige a coleção Arte + / Jorge Zahar Editor)
Irineu Franco Perpétuo (crítico de música / Folha de S.Paulo, Bravo, Ópera Actual, TV Cultura e tradutor)
Rubens Machado (crítico, professor da USP, coordenador de publicações da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema)
Vilma Arêas (professora de literatura brasileira / Unicamp. Escritora e ensaísta)
Coordenação: Priscila Figueiredo (crítica literária e poeta. Coordena a revista Cultura e Pensamento)

17h30 às 19h - Debate - O que nos levou a fazer essa revista
Diagnósticos, expectativas realizadas, frustrações e projetos. A relação entre produtores e poder público.
Com:
Taísa Palhares (pesquisadora da Pinacoteca do Estado de São Paulo, escritora e fundadora da revista Número)
Ademir Assunção (poeta, letrista de música e jornalista. Edita a revista literária Coyote)
Regina Dalcastagné (professora de literatura da UnB, ensaísta e editora de Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, UNB-DF)
Cleber Eduardo (crítico, professor, diretor e curador. Foi redadtor de Contracampo e é um dos editores da revista Cinética)
Adalberto Paranhos (escritor, professor /UFU e editor da revista ArtCultura)
Coordenação: Airton Paschoa (romancista, poeta e ensaísta. Participou das revistas Praga e Rodapé)

19h30 às 22h - Comunicações provocadoras - Explorando as fronteiras da internet
Com:
Eugênio Bucci (jornalista, escritor e professor /ECA-USP. Presidiu a Radiobrás e integra o conselho da Fundação Padre Anchieta)
Carlos Seabra (editor e produtor de conteúdos de multimídia e internet, consultor de tecnologia educacional e redes sociais)
Coordenação: Antonio Martins (jornalista, editor do Le Monde Diplomatique Brasil /internet e ensaísta)

7/11 - Sexta-feira

14h30 às 17h - Debate: As possibilidades abertas pela convergência digital e pela internet
Convergência digital e distribuição em rede poderão tornar a indústria cultural obsoleta? Como estabelecer trocas e colaboração verdadeiras na rede? Como a internet está destruindo a barreira entre produtores e receptores de informação cultural? Como lidar com a perspectiva de uma “ditadura dos não-especialistas”?
Com:
César Bolaño (jornalista, escritor e professor / UFS e UnB)
Sérgio Amadeu (sociólogo, professor e escritor. Dirigiu o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação)
Ivana Bentes (escritora, jornalista, apresentadora do programa Curta Brasil e diretora da ECO-UFRJ)
Rodrigo Savazoni (jornalista, blogueiro, pesquisador das mídias sociais e diretor do Laboratório Brasileiro de Cultura Digital)
Coordenação: Spensy Pimentel (antropólogo, jornalista e escritor. Colaborou com as revistas Sinopse, Teoria e Debate e Caros Amigos)

17h30 às 19h - Debate: A emergência das publicações culturais na internet
Quais as perspectivas para o debate cultural propiciadas pelas novas tecnologias? As novas mídias sugerem a criação de novos conteúdos ou interferem na concepção da publicação? 
Com:
Rodrigo Gurgel (escritor, editor e crítico literáio. Escreve em Rascunho e edita a seção Palavra, em Le Monde Diplomatique)
Oona Castro (jornalista, sócia-fundadora do Coletivo Intervozes e líder de projetos do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV-Rio)
Manuel Fernandes (jornalista, editor da revista Novae.inf.br e criador da MNF consultoria de projetos de Comunicação)
Regis Bonvicino (poeta, crítico literário e magistrado. Dirigiu as revistas Poesia em Greve e Muda. Fundou e co-dirige Sibila)
Ana Maria Maia (jornalista e coordena o Portal Dois Pontos de Arte Contemporânea)
Preto Michel (happer, grafiteiro, arte-educador e coordenador do Movimento Hip-hop da Floresta/ MHF)
Coordenação: Sergio Cohn (poeta, editor da revista Azougue e criodor da Azougue Editorial)

19h30 às 22h - Comunicações Provocadoras - Políticas para a diversidade: como apoiar as revistas culturais e a produção independente
Com:
José Almino de Alencar Silva (sociólogo, escritor, poeta e tradutor. Preside a Fundação Casa de Rui Barbosa)
Paulo Sérgio Duarte (crítico, escritor, professor e pesquisador do Cesap-Universidade Cândido Mendes)
Sérgio Gomes (jornalista, diretor da Oboré e coordenador dos projetos Repórter do Futuro e Correspondente da Cidadania)
Coordenação: Milton Ohata (historiador, escritor e editor (Cosac-Naify). É editor da revista Cultura e Pensamento)

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

BOLSAS FUNARTE DE ESTÍMULO

Funarte recebe inscrições para cinco prêmios

da Folha Online

Cinco programas de incentivo às artes vão distribuir prêmios e bolsas de R$ 15 mil a R$ 100 mil para artistas de todo o país.

A Fundação Nacional de Artes (Funarte) do Ministério da Cultura recebe as inscrições. O orçamento total é de R$ 12,5 milhões.

No projeto Pixinguinha 2008 podem se inscrever até 3 de outubro compositores, intérpretes, instrumentistas e grupos que atuem em todos os gêneros da música popular brasileira. Os contemplados terão seis meses para produzir um CD e apresentar espetáculos em pelo menos três municípios de seu Estado.

A Rede Nacional Funarte Artes Visuais 2008 vai dar 27 prêmios de R$ 25 mil, um em cada Estado brasileiro, para que instituições culturais sem fins lucrativos promovam eventos com entrada gratuita. As inscrições vão até 1º de outubro.

Já do Programa Nacional de Bolsas da Funarte podem participar até 29 de setembro projetos de criação e pesquisa de linguagens nas áreas de artes visuais, literatura, dança, dramaturgia, fotografia, música popular e música erudita.

Os museus que quiserem complementar o acervo podem tentar o Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça, que concede até R$ 90 mil aos premiados. Serão beneficiados dez museus, dois em cada região do país. O prazo vai até o próximo dia 1º.

E o Prêmio Interações Estéticas - Residências Artísticas em Pontos de Cultura permite que artistas contemporâneos promovam atividades e criem produtos de acordo com as demandas locais. As inscrições terminam dia 13 de outubro.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Street Wall

Achei isso na internet e achei que podia ajudar a todo mundo.
Mal não faz!!!!


28/01/2004 - 08h13

Poesia concreta ganha "passarela" de TVs na SPFW

CASSIANO ELEK MACHADO
da Folha de S.Paulo

Enquanto dentro das salas da Bienal passeiam as gazelas da Fashion Week, em um de seus corredores o desfile é de poemas.
"Vestidos" com animações de última moda, com trilhas sonoras compostas especialmente para acompanhar suas passadas, 12 textos de oito poetas mostrarão suas curvas no evento do parque Ibirapuera.
"Street Wall" é o nome do projeto, concebido pela encenadora Daniela Thomas, batizado pelo poeta Augusto de Campos e "curado" pela artista plástica e poeta Lenora de Barros.
A palavra "wall", muro, vem de "videowall" (aqueles agrupamentos de TVs que formam um grande televisor quadrado). A novidade é indicada pelo termo "street". As animações de poemas serão exibidas em uma fileira horizontal de monitores, como uma rua.
Apesar do sotaque inglês, de "walls", "fashions", "streets" e "weeks", é poesia das mais paulistanas a que desfilará pela passarela de 25 metros de televisores.
São concretistas, neoconcretistas ou parentes espirituais da concretude os poetas que terão animações no "Street Wall".
Do "power trio" original, Haroldo e Augusto de Campos e Décio Pignatari foram pinçados dois poemas cada um, desde os da primeira fase do movimento --"LIFE" (1957), de Décio, "nascemorre" (1958), de Haroldo, e "cidade/ city/cité" (1963), de Augusto-- até um mais recente "crisantempo", que Haroldo de Campos, morto há um ano, fez em 1998.
Completam o quadro o também velha-guarda Ronaldo Azeredo, que cede seu "velocidade" (1957), e os "herdeiros" Walter Silveira (com dois trabalhos), João Bandeira, Lenora de Barros e Arnaldo Antunes, que tem em seu "Máximo Fim", de 2000, o poema mais recente.
"Cada poema recebeu um tratamento visual diferente", conta Lenora de Barros. "Em alguns fizemos um trabalho só tipográfico; em outros, entram imagens, como cenas de carros no fundo do poema 'cidade'."
Este, o poema mais "urbano" da mostra, é o que mais se aproxima da idéia original. "Street Wall" seria, inicialmente, uma coletânea de poemas urbanos, conceito que se engancharia no aniversário paulistano. Assim como as cidades, que crescem desordenadas, o projeto também transbordou.
Grima Grimaldi, videomaker que trabalhou em parceria com Lenora, diz que o resultado final continuou "urbano". "Olhar os poemas andando por essas telas é como alguém em um ônibus vendo a cidade passar na janela."
Já experimentado em trabalhos como esses, que ele chama de "poesia visual" --e que Augusto de Campos batiza de "verbivocovisuais"--, Grimaldi diz que o grande desafio foi o novo formato, de não mais do que 1 m de altura e 25 m de extensão. "Cheguei a refazer animações de poemas mais de 15 vezes."
Completando o núcleo de "Street Wall" está o músico Cid Campos, que fez os "tratamentos sonoros" das criações.
"Meu trabalho é uma musicalização da poesia, compor em cima dela, para ela, fazer desde samplers de vozes até cantar sobre os poemas", explica Campos.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

SEMINÁRIOS SEMESTRAIS DE CURADORIA - mudança de data!!

olá pessoal!

esse seminário foi transferido p o dia 18/09, ok?
mais um tempinho p gente conseguir se organizar e irmos todos!

SEMINÁRIOS SEMESTRAIS DE CURADORIA

Lembram-se do link que a Cecília nos mandou qdo começamos a pensar nesse último trabalho, com um texto falando sobre curadoria do Paulo Herkenhoff?! Pois é...esse é a continuação daquele, vale a pena a gente assisitir e é GRATUITO!!! Basta telefonar e fazer a inscrição, mas façam logo pq são poucas vagas!!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

DO OUTRO LADO DO MURO - Exposição abre dia 9/8!!

para saber mais acesse o link do blog do Ricardo Oliveros:

http://forademoda.wordpress.com/2008/08/07/saiba-sobre-o-outro-lado-do-muro/

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Debate 'A experiência educativa na documenta 12' com Carmen Mörsch

Acho q será muito interessante! eu devo ir....alguém mais???

A especialista em arte-educação discute o conceito do programa educativo desenvolvido para a Documenta 12, a participação do público local e as possibilidades de conceber a educação como uma prática crítica dentro de um evento artístico de larga escala. Mörsch também responde as perguntas formuladas por Stela Barbieri, Mila Schiovatto e Luciana Pasqualucci, coordenadoras dos setores educativos do Instituto Tomie Ohtake, da Pinacoteca do Estado e do MAM, respectivamente. O debate será mediado por Martin Grossmann, coordenador do Fórum Permanente e diretor do Centro Cultural São Paulo.


8 de agosto, sexta, 16h
Auditório do MAM - Museu de Arte Moderna de São Paulo
Parque do Ibirapuera, portão 3 - s/nº
Tel. 5085 1313
E-mail: educativo@mam.org.br
Tradução simultânea. Entrada franca
Vagas limitadas. Retirada de senha no local com 1 hora de antecedência

terça-feira, 29 de julho de 2008

O valor intrínseco das coisas

Uma amiga mandou esse texto p mim e achei q seria bem apropriado para discutirmos o valor da arte dentro de determinados contextos:

"Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Eis que o sujeito desce na estação do metrô. Vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.

Mesmo assim, durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes. Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.

Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares.

A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino."

A iniciativa foi realizada pelo jornal The Washington Post na expectativa de lançar um debate sobre o valor da arte.

O que vc achou?

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Do Outro Lado do Muro - Exposição na MiCasa

Ricardo Oliveros foi convidado pelo Houssein Jarouche - MiCasa - para a curadoria de uma exposição sobre as relações entre Arte e Design, nos moldes da linha q ele utilizou na Imagética em Curitiba e na Viés na Galeria Vermelho, ou seja, investigar como as diferentes linguagens podem dialogar.

A exposição vai abrir dia 09/08 no novo espaço da MiCasa, ao lado da loja e será uma ocupação simbólica antes dela ser demolida, para dar lugar ao novo projeto que será desenvolvido pelo Marcelo Roseunbaum. Segundo Oliveros, esse é exatamente o mote da exposição: a ocupação simbólica do lugar que só vai existir por causa da exposição, este tempo da construção/desconstrução. Comecei pensando sobre artistas que na verdade retiraram do cotidiano sua experiência artística. Hoje, o que percebo é que o aspecto construtivo, seja real ou simbólico, acabou sendo o eixo principal das escolhas.

Eis a lista dos artistas que terão suas obras na exposição, que Oliveros publicou hoje no seu blog:

http://forademoda.wordpress.com

Adriana Varejão

André Komatsu

Angela Detanico + Rafael Lain

Daniel Senise

David Batchelor

Flip

Front

Gisela Motta+Leandro Lima

Henry Krokatsis

Iran Espírito Santo

Kleber Matheus

Los Carpinteros

Luiz Duva

Marcelo Cidade

Mariana Manhães

Renato De Cara

Rochelle Costi

Sang Wong Sung

Triptyque



SEMINÁRIOS SEMESTRAIS DE CURADORIA

Lembram-se do link que a Cecília nos mandou qdo começamos a pensar nesse último trabalho, com um texto falando sobre curadoria do Paulo Herkenhoff?! Pois é...esse é a continuação daquele, vale a pena a gente assisitir e é GRATUITO!!! Basta telefonar e fazer a inscrição, mas façam logo pq são poucas vagas!!

SEMINÁRIOS SEMESTRAIS DE CURADORIA

Mestrado em Artes Visuais

14 de agosto de 2008

Uma conferência do curador Adriano Pedrosa dá seqüência ao projeto Seminários Semestrais de Curadoria, organizado por Lisette Lagnado, com o objetivo de construir, aos poucos, um horizonte para a teoria e prática curatorial no Brasil, dentro do âmbito acadêmico. O primeiro convidado foi Paulo Herkenhoff, que falou em março último acerca dos 10 anos da Bienal da Antropofagia (1998-2008).

A formação do curador, diferenças com a figura do historiador, o questionamento do rótulo "arte latino-americana", exposições feitas para lugares específicos e o curador como editor são os principais tópicos do próximo encontro, que ocorrerá quinta-feira, dia 14 de agosto, das 14h30 às 18h. As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas.

A Faculdade Santa Marcelina consolida sua atuação no desenvolvimento da pesquisa multidisciplinar, que caracteriza a produção contemporânea. A etapa atual se volta para discussões abertas ao público além da comunidade docente e discente. Destaca-se, nesse contexto, a parceria com a Associação Cultural Videobrasil, na promoção da Mostra de Vídeos da Fasm.

Participantes

ADRIANO PEDROSA é formado em Direito pela UERJ. É Mestre em Artes Plásticas e Crítica de Arte pelo Califórnia Institute of the Arts (1995). Curador independente, editor e escritor. Foi co-curador da 27ª Bienal de São Paulo e Curador-adjunto da 24ª Bienal de São Paulo e editor das publicações de ambas as bienais. Curador do Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte (2001/2003). Curador de InSite 05, San Diego / Tijuana (2005). Integra o Júri do Prêmio Hugo Boss (Guggenheim Museum, Nova York, 2005), entre outros. Curador da 12ª. Mostra da Gravura de Curitiba, Museu da Gravura. Atualmente, é diretor artístico da Trienal Poli/Gráfica de San Juan, Porto Rico (2008).

LISETTE LAGNADO, autora de Leonilson - São Tantas as Verdades e co-editora da revista eletrônica Trópico, foi curadora-geral da 27ª Bienal de São Paulo, intitulada "Como Viver Junto". É professora no Mestrado em Artes Visuais da Faculdade Santa Marcelina, onde dirige o Grupo de Estudos no Programa ambiental de Hélio Oiticica.

SEMINÁRIOS SEMESTRAIS DE CURADORIA

14 de agosto de 2008 (quinta-feira)

14h30 – 18h - Local: Sala 207

Abertura, 14h30 – 16h, Adriano Pedrosa, por Lisette Lagnado: Conferência dialógica

Intervalo (preparação das perguntas à mesa), 16h – 16h30

Debate com o público, 16h30 – 17h30

Encerramento previsto até às 18h.

Local: Faculdade Santa Marcelina

terça-feira, 22 de julho de 2008

Agenda

A quem interessar possa, segue a programação de ON_OFF - Experiências em Live Image...

24 a 27 julho - quinta a domingo
Sala Itaú Cultural (247 lugares) - Av. Paulista, 149 – São Paulo/SP.
Entrada franca – ingressos distribuídos 30 minutos antes do início de cada atividade
não há necessidade de inscrição antecipada

A atração internacional é o artista audiovisual japonês Ryoichi Kurokawa, pela primeira vez no Brasil. Kurokawa participou de importantes festivais internacionais na Europa, EUA e Ásia como o Tate Moden; Ars Eletroniv Mutek; Sonic Acts e Sonar[es]. Seus trabalhos assumem múltiplas formas em telas, gravações, instalações e desempenhos ao vivo. Ele concebe o som e a imagem como uma unidade e constroi trabalhos computadorizados com a linguagem audiovisual.

Artistas e coletivos brasileiros também participam do ON_OFF - Experiências em Live Image. São eles:
- Embolex que mostra sua versão de dois clássicos do cinema brasileiro independente: Bang Bang, de Andrea Tonacci, e A Mulher de Todos, de Rogério Sganzerla;

- Maxifagia apresentando espetáculo com multiprojeções e participação simultânea de oito VJs e DJs e produtores audiovisuais como BijaRi; Database; Emmo Martins; Fabrizio Killer on the Dancefloor e Roots Revolution

quinta 24 julho [abertura do evento] - 20h
vídeoperformance: cm: av_c com Ryoichi Kurokawa
Ao utilizar processos digitais, o artista japonês transfigura e distorce imagens e sons. Para Kurokawa, as imagens representam a memória, na qual as percepções visual e auditiva são reconstruídas de forma inconsciente. Assim, virtualidade e realidade se fundem de maneira incontrolável. Uma performance para ver sons, ouvir imagens e ler linguagens audiovisuais.

sexta 25 julho - 19h30
vídeoperformance: Parallel Head com Ryoichi Kurokawa
Este trabalho é composto de cenas, gravações de áudio e imagens animadas. As informações múltiplas são projetadas uma após outra em duas telas. Multicamadas de luz e som geram no espectador estímulos audiovisuais, provocando percepções e sensações sobre o espaço tridimensional da platéia por meio das imagens projetadas.

sábado 26 julho - 19h30
Marginália 2 - com o grupo Embolex
Trata-se de um remix audiovisual que mescla trechos dos filmes Bang Bang, de Andrea Tonacci, e A Mulher de Todos, de Rogério Sganzerla, criando um diálogo entre dois personagens que originalmente estão em filmes diferentes. São inseridas cenas inéditas, reforçando o diálogo por meio da interpretação gerada pela reedição ao vivo. A trilha sonora foi produzida com amostras retiradas dos filmes e suas respectivas refilmagens, de forma a confundir os limites entre trilha sonora e diálogo. O trabalho explora as possibilidades de recontextualização pela apropriação de samplers, recriando uma história-sonho ao utilizar texturas visuais e sonoras.

domingo 27 julho - 19h30
Entropicália: Remixada e Amplificada - com Maxifagia
A performance conta com a participação de BijaRi, Database, Emmo Martins, Fabrizio Martinelli, Killer on the Dancefloor e Roots Rock Revolution.
Repensar a ligação com o legado tropicalista desde o aspecto poético, passando pelo musical até chegar ao político é o ponto de partida para a apresentação. Este projeto pretende desfazer a hierarquia preestabelecida entre imagens e sons, dando suporte para que cada linguagem atinja o máximo de expressão própria; uma ampliando a significação da outra.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Manifesto acerca dos Salões de Arte

O Jonathan mandou essa mensagem p nós qdo leu o post sobre as estratégias do artista para expor seu trabalho...achei interessante, pois trata principalmente do uso da verba do PAC...leia e opine!


O PAC deve incentivar a Arte e não o Artista

Tive ocasião de estar presente na inauguração e premiação do Salão de Atibaia 2008. Pelas circunstâncias desse fato me vi envolvido em toda uma problemática tal repetida e presente em toda a minha vida profissional (hoje tenho 75 anos e o primeiro salão que participei Salão Nacional Rio de Janeiro 1956 – 3 obras).

Acompanhando uma jovem expositora que participava do Salão a mesma foi surpreendida da forma com que foi apresentado seu trabalho que alterava o conteúdo e a linguagem do mesmo. Sua primeira reação ao constatar o fato era de retirar o trabalho da exposição. Eu a aconselhei a não fazê-lo e para acalmá-la tentei justificar os aspectos negativos. Assisti a premiação e o seu decorrer num clima de expectativa e frustração. Sem mais acontecimentos, voltamos para São Paulo com a perspectiva de encarar o caso como encerrado. Porém para mim o caso estava apenas começando. Como não fazer conhecer as minhas experiências dos 50 anos profissionais e com minha pretensão persistente de ajudar a transformar o Brasil em um país mais igualitário.

Considerando a minha prática principalmente no exterior (principalmente França) vislumbro desdobrar o leque de sugestões fazendo-me necessário expressá-las. Observando os salões e os seus resultados permitiram a muitos artistas a viajarem para a Europa. Considerando a Europa e principalmente a França os Salões refletiam oficialmente os interesses do poder dominante. Artistas de qualidades incontestáveis eram recusados. Reações positivas geraram manifestações desses recusados organizando o Salão dos Recusados, dos Independentes, etc. Em conseqüência disso obteve-se paralelamente maior liberdade criativa e ocasionou-se maior número de participantes. Voltando ao Salão de Atibaia vemos repetidos fatos negativos que denunciam uma prática menos democrática da atividade cultural, como no caso de outros Salões em que muitos concorrentes se vêem impelidos a participar do mesmo como única possibilidade de apresentar o seu trabalho ao público. As galerias canalizam uma parte restrita dessa produção, ligados a interesses outros, que não o público em geral. Poderíamos dizer que os salões é um mal necessário? Não haveriam meios mais eficazes de os artistas entrarem em contato com público? Será que as manifestações artísticas poderiam assumir novas formas se estivessem preocupados com um novo público?

O salão de Atibaia na sua prática acompanha o exemplo de outras cidades que incorrem no mesmo erro, Ribeirão Preto, Santo André, etc. Além da necessidade de se apresentar, o chamariz é o prêmio para os artistas, e um público de iniciados (os que visitam os salões) essa premiação os direciona. Rememorando, ocorreu na minha vida profissional, participei da Bienal de Asnieres no qual fizeram uma experiência que consistia em colocar uma urna para que o visitante deixasse o seu voto. Qual não foi minha surpresa vendo ao terminar a exposição que o meu quadro dos 'bóias-frias' obteve 70% da votação para o primeiro prêmio. Posteriormente o mesmo quadro foi adquirido pelo Ministério da Cultura Francesa. Podemos considerar como um fato negativo haver um prêmio único de R$ 10.000,00 e dois restantes de consolação. Seguindo essa lógica de incompreensão democrática torna inevitável que a premiação reflita outros interesses que não o grande público. Proponho para agora durante a ocorrência do Salão uma manifestação pública com as suas obras em forma de salão aberto dos recusados em frente da árvore que tem uma morte anunciada.

Gostaríamos que uma melhor utilização do dinheiro do PAC favoreça um melhor resultado cultural.

São Paulo, 06 de julho, 2008

Gontran Guanaes Netto

Ex-professor de teoria da representação no ensino superior francês.

Obras em diversos museus e coleções na Europa e na América Latina.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Abertura Catapulta - NOVOS TERRITÓRIOS!

Na última terça, dia 15 de Julho, tivemos a abertura da nova exposição do Projeto Catapulta - NOVOS TERRITÓRIOS no SESC- PARANAGUÁ. Inclusive já está no hotsite do Sesc:
www.sescpr.com.br

A montagem contou com a valiosa colaboração da equipe do SESC; o contato com essa turma nos ensinou muito acerca do trabalho de equipe e competência profissional, mas o principal mesmo foi o carinho com que nos cercaram! Valeu pessoal...não existem palavras que possam expressar nossa gratidão e amizade por todos \o/\o/\o/

Em breve colocaremos todas as fotos por aqui, aguardem! por enquanto fiquem com uma parte do pessoal do SESC e a turma da Catapulta:


domingo, 13 de julho de 2008

VERBO

de 15 a 19 de julho na Galeria Vermelho - Rua Minas Gerais nº 350

TERÇA-FEIRA
20h30:: COMIDA / cris bierrenbach
21h:: ANDRÉA / massimo grimaldi e sabina grasso
21h30:: De 7 a 10 MANEIRAS DE PERCEBER SEU CORPO / rose akras

QUARTA-FEIRA
20h30:: DO PÓ AO PÓ / laerte ramos
21h:: EXISTE ALGUMA POSSIBILIDADE ÉTICA QUE NÃO ACENE AO TOTALITARISMO? / daniel fagundes
21h30:: MULTIDÃO ZERO / grupo bijari

QUINTA-FEIRA
20h às 22h30:: DRA. DIVA / juliana notari
20h30:: CEGO DE NOVO / marcio banfi
21h30:: LEILÃO DOS PIORES TRABALHOS DE ARTISTAS / daniel murgel

SEXTA-FEIRA
20h:: DIÁLOGOS / jaime lauriano
20h:: TALCO-TEC-TIC-TALK-SHOW / fabiano marques
21h:: ELETRO-QUIMICOS, BABY / thelma bonavita e cristian duarte

SÁBADO
11h às 20h:: - ENCHENDO LINGUIÇA / luiz alfredo guedes
- 10 X 10 CADERNOS INSTANTÂNEOS / renato hofer
- MEIO-DIA / tiago primo
15h:: OLÉ / 3D
16h:: VERBO PEOPLE / FrenchMottershead
16h30:: MÁQUINA DE DESENHAR / michel groisman
17h:: VERMELHO NA VERMELHO / Sissí Fonseca e Hugo Fortes
18h:: ALTA TENSÃO / Yiftah Peled
18h30:: ENCHENDO LINGÜIÇA (churrasco) / luiz alfredo guedes

TODOS OS DIAS
20h às 22h30:: - ART BASEL GENEVA SÃO PAULO / Cris Faria e Lukas Mettler
- MOITARÁ / OPAVIVARÁ! e GrupoUM
- LA PERFORMOLA / carlos monroy

Seminário: Verbo Conjugado
de 15 a 18/7 - De terça a sexta, das 14h às 18h - Entrada franca - CCSP - Rua Vergueiro nº 100 - Piso Flávio de Carvalho - Sala Zero (80 lugares)

dia 15/7 - terça - das 14h às 18h
Performance e documentação
com: Amilcar Parker (artista plástico), Rubens Machado Jr. (professor da ECA/USP) e Yiftah Peled (artista plástico) - mediação: Fernanda Albuquerque (curadora associada de artes plásticas do CCSP)

dia 16/7 - quarta - das 14h às 18h
Performance e reencenação
com: Laura Lima (artista plástica), Lucio Agra (poeta, performer e professor da PUC/SP) e Fabio Cypriano (jornalista e professor da PUC/SP) - mediação: Lara Pinheiro (curadora de dança do CCSP)

dia 17/7 - quinta - das 14h às 18h
Performance e resistência cultural
com: Luiz de Abreu (coreógrafo e performer), Celso Favaretto (filósofo e professor da USP) e Eduardo Vederame (artista plástico) - mediação: Daniela Labra (curadora e crítica de arte)

dia 18/7 - sexta - das 14h às 18h
Performance e dança, teatro, artes plásticas e música
com: Lenora de Barros (artista plástica), Wilson Sukorski (músico e multinstrumentista), Rose Akras (coreógrafa e performer) e Alice K (performer e diretora teatral) - mediação: Marcos Gallon (organizador da mostra Verbo na Galeria Vermelho)
Apresentação da performance interativa Sirva-se, com participação de Michel Groisman (diretor), de Gabriela Duvivier e da platéia.

sábado, 12 de julho de 2008

Em essência

"O desafio do teatro é ser vivo, interessante e tocar as pessoas; ultrapassar o nível banal que assola o mundo inteiro, ir além da facilidade do sórdido."
Peter Brook




Fui ver Fragments do Peter Brook meio ressabiada. Não gosto de quando ouvi muitos comentários antes de ver qualquer coisa. Gosto do frescor, da objetividade (ou subjetividade) e desapego de olhos e ouvidos desavisados. Depois de ver uma peça, filme, exposição, sento para ler tudo o que se disse, antes prefiro ser eu e meus sentidos. Gosto deles e tendo a acreditar neles. Claro que já me enganei. Passei anos sentindo pouco cheiro. Mas isso já é outra história.
Lá fui eu ao Sesc Santana ver o Beckett que tentei ver em Paris e não consegui pois não estava finalizado ainda. Vi Hamlet quando o diretor inglês radicado na França pisou em terras tupiniquins pela primeira vez. E era impressionante. Tenho problemas com montagem do drama do príncipe dinamarquês. Amo o texto e sou super crítica. Saí embasbacada com a intensidade da montagem.
Vi Tierno Bokar três vezes não por opção mas por trabalho. Calhei de estar na produção de parte do evento, fazer o quê? E não vi Sizwe Banzi Est Mort poque não consegui convite e/ou ingresso.
E o Beckett de Brook é justamente o que eu gosto. Verborrágico e perdido nas próprias palavras, no mal do mundo, na incomunicabilidade, na solidão desse mundão de Deus sem Deus. O essencial, a ausência de firula, a despretenção... é tudo lindo.
É essa simplicidade que comunica com a platéia, sem gobo, sem mapas fenomenais de luz, mas com verdade, é isso que faz com que o ser humano sentado no escuro se sinta ligado e entenda (ou não!) o ser humano vivido no palco e é isso que está faltando no nosso teatro paulistano de tipos e baladas. Está faltando verdade e sem verdade não existe teatro.

Fragments reúne os textos “Berceuse” (ou “Rockaby”, em inglês) “Fragment de théâtre I” (ou “Rough for Theatre I”), “Acte sans paroles II” (ou “Act Without Words II”), “Va et viens” (ou “Come and Go”) e o poema, “Ni l’un ni l’autre” (”Neither”).
Inicialmente apresentada em francês, em outubro de 2006 no Teatro Bouffes du Nord, a peça foi remontada em inglês no Young Vic Theatre em setembro de 2007. Em junho de 2008 apresentou-se (em inglês, com legendas em português) no Festival de Londrina (FILO), Brasília e São Paulo e Rio de Janeiro.

“Beckett era um perfeccionista. Mas, pode-se ser perfeccionista sem ter uma certa intuição do que é a perfeição? Atualmente, com o passar do tempo, percebemos a que ponto todos os rótulos que lhe foram atribuídos no passado - desesperado, negativo, pessimista - são falsos. Beckett, na verdade, mergulha seu olhar no abismo insondável da existência humana. Seu humor o salva - e nos salva - ele rejeita as teorias, os dogmas que nada oferecem além de piedosos consolos. Na realidade sua vida nada foi do que uma constante e difícil pesquisa da verdade. Ele coloca as pessoas exatamente como as vê, na escuridão. Ele as mergulha no vasto desconhecido, observando através das janelas delas mesmas, nos outros, o olhar dirigido tanto para o exterior como para o interior, para o alto ou para baixo. Ele compartilha da incerteza delas, de seu sofrimento. O Teatro lhe dá a possibilidade de encontrar uma unidade na qual o som, o movimento, o ritmo, a respiração e o silêncio estão reunidos com exatidão. Ele pede para ele mesmo - um objetivo inatingível, que se alimenta de sua necessidade de perfeição. Ele penetra dessa forma no caminho raro que religa o teatro grego e Shakespeare ao tempo atual - celebrando sem compromisso a verdade, uma verdade desconhecida, terrível, espantosa.”, afirma Peter Brook.

Sinopse

“Fragment de théâtre I” / “Rough for Theatre I”
Magni é um circunspeto músico cego, Houben é um animado deficiente físico preso a uma cadeira de rodas com capacidade de recuperar rapidamente a alegria. Os dois alcançam a condição de mútua dependência rubugenta.

“Berceuse” / “Rockaby”
Uma mulher solitária tenta ninar a si mesma, literalmente, até morrer, tanto fisicamente e por meio da sua fala repetitiva.

“Acte sans paroles II” / “Act Without Words II”
Num drama sem palavras, dois personagens emergem de sacos gigantescos para se submeter a uma cômica rotina diária de trabalho duro em estilo de cinema mudo. Arrastam a si mesmos uns poucos centímetros à frente a cada “empurrão da vida”.

“Va et viens” / “Come and Go”
Três senhoras idosas estão sentadas num banco de parque. Cada vez que uma sai, as outras duas compartilham um terrível segredo sobre ela.

FICHA TÉCNICA
Textos: Samuel Beckett
Direção: Peter Brook
Colaboração: Lilo Baur e Marie Hélène Estienne
Elenco: Marcello Magni, Hayley Carmichael e Khalifa Natour
Iluminação: Philippe Vialatte
Espetáculo produzido pelo C.I.C .T. / Théatre des Bouffes du Nord, Paris, e por William Wilkinson para Millbrook Productions em co-produção com o Young Vic Theatre, Londres

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Expo no SESC - Paranaguá - PR


Nosso grupo vai expor novamente! O projeto Catapulta volta agora na sua 3a. versão - NOVOS TERRITÓRIOS no Sesc - Paranaguá com abertura no dia 15/07 às 19:00h. O grupo de artistas é formado por professores, alunos e ex-alunos do curso de Artes Visuais da UFPR. O foco, além de abrir espaço para novos artistas, fica por conta do projeto que envolve todas as etapas de uma exposição: curadoria, montagem e mediação . Nosso interesse é desmistificar a arte como artigo de luxo e torná-la acessível a população e, de modo especial o contato com professores e alunos da rede pública de ensino com a realização de oficinas que tem o nosso processo criativo como base.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

As dificuldades de um artista novo (ou não)

Um amigo me enviou o recorte abaixo, não é uma notícia nova, mas exemplifica bem as dificuldades que muitos encontram para expor seus trabalhos e a maneira muito criativa que estão encontrando para driblar esses problemas. O que vc acha?

Estratégias para chegar ao público

Mercado restrito leva artistas a criarem canais alternativos de divulgação e venda dos seus trabalhos

Camila Molina

Transformar a própria casa em galeria ou reunir grupos de artistas para que façam de seus ateliês espaços alternativos com cursos, salas expositivas e local para venda de obras não é novidade, mas são algumas das estratégias necessárias, já que o fechado circuito artístico de São Paulo não dá conta de tantos criadores que querem, de forma legítima, viver de sua produção. ''Os critérios do sistema não são claros. Visito há anos ateliês de artistas e compartilho da dificuldade deles'', diz Katia Canton, curadora do Museu de Arte Contemporânea da USP e de projetos independentes, além de escritora. ''Um ateliê não consegue ser auto-sustentável apenas com cursos'', diz ainda Katia, que participou da criação do Círculo 3 Espaço de Arte, na Vila Madalena, coordenado pela artista Regina Carmona. Instalado na casa onde já ocorriam as atividades do Atelier Piratininga, que tem 15 anos de trajetória (9 deles no endereço atual na Rua Fradique Coutinho), o Círculo 3 é formado pelos integrantes desse grupo de gravadores, coordenado por Ernesto Bonato, como também os do Espaço Coringa e do Estúdio Diálogo de design. O Círculo 3, enfim, não é apenas uma sala para expor trabalhos, mas um agente de atividades cooperativas em que os artistas são os proponentes.

''O Atelier Piratininga já existia havia bastante tempo. Então, pensamos: por que não fazer uma galeria no espaço?'', conta Regina. De uma conversa entre amigos, entre os artistas e a curadora Katia Canton, surgiu então, no fim do ano passado, a vontade de criar o Círculo 3. As atividades do espaço colaborativo foram iniciadas em janeiro e, em março, foi inaugurada a exposição Perto dos Olhos, com curadoria de Katia. ''Entrei para ajudar a dar uma identidade ao espaço. Depois, eles mesmos dariam seus próprios passos'', conta a curadora. Para falar de identidade do Círculo 3, deve-se levar em conta o fato de o espaço ser pequeno e convidativo para promover a ''proximidade'', entre artistas e público; ser abrigado em ''um lugar privilegiado, em frente da Livraria da Vila''; e ter como fonte principal o gênero da gravura em ''suas variações contemporâneas'', enumera Katia.

A mostra Perto dos Olhos teve também programação de visitas guiadas e de conversas com artistas aos sábados. Como parte desse projeto inicial, a curadora propôs uma trilogia de mostras com a rede de artistas do Círculo 3: Perto dos Olhos, Perto das Mãos e Perto da Fala. O projeto, segundo Regina, foi inscrito na Lei Rouanet, mas ainda espera aprovação. A mostra Perto dos Olhos já está itinerando - está em Araraquara e depois segue para São Carlos. Além disso, o Círculo 3 vai dando seus passos com uma programação de mostras - a próxima, Entretira, será aberta em agosto - e uma série de atividades e cursos que podem s consultados no blog atelierpiratininga.blogspot.com. ''Tá difícil ainda ter retorno com vendas das obras, mas estamos começando'', diz Regina - é possível encontrar obras de grande qualidade por preços que variam de R$ 200 e R$ 1,5 mil cada uma.

O Ateliê 397, na Rua Wisard, também se divide entre produção e exposição. O ateliê foi aberto no fim de 2003 como estúdio dos artistas Rafael Campos Rocha, Silvia Jábali e Bruna Costa - formado por duas casas, tem o corredor que as liga transformado em espaço expositivo para artistas convidados ou que fazem contato pelo site do ateliê (www.atelie397.com). ''A idéia sempre foi esse, ser um local de exposições em caráter experimental, a céu aberto'', diz Silvia, que desde 2006 comanda o ateliê ao lado de Marcelo Comparini. ''Sempre sentimos a dificuldade de acesso de artistas'', afirma Silvia. Como ela conta, sempre tudo está à venda no local. ''Colocamos apenas 30% para a gente e não cobramos nada para expor.''

PAREDE DE ALUGUEL

A provocação da Xiclet, que desde 2001 transformou sua casa em galeria, já se tornou até mesmo parte do circuito artístico ao fazer a brincadeira da contraposição entre ''os ricos e pobres'' do sistema - por exemplo, já são esperadas as mostras realizadas no local, paralelamente às edições da Bienal de São Paulo, com títulos paródicos ao grande evento (a deste ano, em outubro, vai se chamar Bienal Tô Cheia. ''Institucionalizaram a gente, sem que a gente tenha mudado nada do nosso funcionamento '', diz a artista capixaba, ex-monitora de exposições. Ela cita que agora até perde a conta de quantas vezes a Casa da Xiclet aparece na mídia e ainda lista nomes de curadores, colecionadores e ''olheiros'' que volta e outra aparecem na galeria. ''É fácil comprar obra em galeria grande, porque é tudo grife. Já para comprar aqui, tem de conhecer'', diz a Xiclet - lá há de tudo.

Assim, a Casa da Xiclet é apenas um espaço para a divulgação dos trabalhos de artistas que se inscrevem pela internet para lá exporem ou são indicados por amigos. ''Tem obra que eu nem gosto, mas exponho. Não estou para julgar, mas para dar um espaço organizado e de divulgação'', afirma.

Na casa dela, todos os espaços são expositivos - seu quarto de dormir, o jardim, todas as paredes possíveis. ''A casa é minha obra'', diz ainda a artista, que também expõe suas criações. Para manter a iniciativa e sobreviver, há amigos que colaboram com a casa e há uma lista de preços para os artistas alugarem os espaços. ''Cada parede tem um valor.'' Um pedaço da sala de estar pode custar R$ 400 ou uma sala inteira, como a que a turma da recém-inaugurada mostra SER Urbano (o trabalho também pode ser visto no blog serurbano.mao.art.br) usa, sai por R$ 2 mil.

Já no E.D.E.Nº 343, espaço de cursos coordenado por Tania Rivitti e Juliana Monachesi, juntaram-se agora, com a mostra Intimidade Pública, as vontades de se oferecer um local expositivo com o de proporcionar a aspirantes a curadores a oportunidade de montarem uma mostra. A exposição com obras de 16 artistas (destaque para Flávia Sammarone) é fruto do trabalho dos alunos do curso Reflexões Sobre a Prática de Curadoria.


Serviço

Círculo 3 Espaço de Arte.Rua Fradique Coutinho, 934, tels. 3578-5212 e 3869.9785 . 2.ª a 6.ª, 14 h às 18 h; sáb., 14 h às 16 h (confirmar antes). Em cartaz: Gráficas - Cuba e Brasil. Até 20/7

Casa da Xiclet. Rua Fradique Coutinho, 1.855, tel. 8420-8550. 2.ª a 6.ª, 10 h às 20 h; sáb., dom. e feriados, 14 h às 18 h. Em cartaz: SER Urbano, Sem-Título, na Sala de Estar e Felipe Dib Adonis. Até 7/8

Ateliê 397. Rua Wisard, 397, tel. 3034- 2132. 2.ª a 6.ª, 13 h às 19 h. Em cartaz: Equal, de Daniel Steegmann. Até 18/7

E.D.E.Nº 343. Rua Lisboa, 285, tel. 3063-2299. 2.ª a sáb., 10 h às 18 h. Em cartaz: Intimidade Pública. Até 26/7


(Ronaldo B M)

terça-feira, 8 de julho de 2008

Exposição Suiça



Museu suíço mostra evolução da imagem feminina na arte

MARCELO CRESCENTIDe Frankfurt para a BBC Brasil

Uma exposição na Suíça mostra como a imagem da mulher na arte mudou ao longo de mais de 300 anos. A exposição do museu de artes da cidade de St. Gallen começa no século 17, quando a visão e as fantasias dos pintores homens dominaram a maneira como as mulheres eram retratadas nas artes plásticas. Segundo os organizadores da mostra, clichês que incluem a mulher como santa, musa ou sedutora predominaram por vários séculos nos retratos femininos. Isso só mudou quando as próprias mulheres começaram a pintar retratos e cenas de seu cotidiano, a partir do século 18. Os clichês estão presentes nas pinturas mais antigas apresentadas em St. Gallen. Já a emancipação e o feminismo aparecem como temas dominantes das obras contemporâneas da mostra. Uma das pinturas mais antigas é de 1679, do pintor holandês Michiel van Musscher. Entre os artistas expostos mais conhecidos estão Pablo Picasso, Max Liebermann e Sylvie Fleury. A exposição documenta a emancipação artística das mulheres quando mostra suas obras mais atuais.
Instalações de vídeo, performances e até uma ambulância com bancos e interior de pelúcia marcam a participação de artistas contemporâneas na mostra. Entre elas se destaca a artista plástica suíça Manon, com obras desconcertantes como uma série de cabeças de mulher raspadas ou um vídeo que a mostra em uma jaula. A exposição, intitulada "Ladies Only", fica em cartaz até novembro deste ano.

http://diversao.uol.com.br/ultnot/bbc/2008/07/08/ult2242u1675.jhtm

segunda-feira, 7 de julho de 2008

MAIS UM LIVRO

FRANCASTEL, Pierre. PINTURA E SOCIEDADE. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1990.

Foi com a leitura desse livro que comecei a perceber a perspectiva como um dos modo de construção da imagem que predominou por mais de quatrocentos anos e por isso, para muitos, se tornou um sinônimo de representação "perfeita" na pintura.

Francastel aborda como esse sistema evoluiu inserido nas relações entre arte e sociedade, estabelecendo um paralelo entre o sistema de figuração pictórica do espaço e os progressos tecnológicos do homem. Podemos perceber que a revolução plástica do Renascimento se deu conforme as possibilidades de intelecção dos círculos cultos da época, a partir de alguns princípios entrevistos na abundância de idéias do século XIV.

De modo semelhante, discute como o século XIX passou por modificações que transformaram radicalmente o modo de pensar da humanidade - em razão da revolução tecnológica e o surgimento de novos parâmetros – e novamente os artistas partiram em busca de novas possibilidades construtivas do espaço pictórico. Para ele, todo o progresso acentuado num ramo fundamental da atividade humana, repercute na atitude geral dos homens e a arte é a captação permanente do mais ínfimo movimento do gosto e das idéias de uma época.

Para mim é uma leitura obrigatória - entre tantas outras - para quem quer entender um pouco mais sobre a história da arte inserida no contexto da história dos homens, e não à parte como alguns ainda acreditam ser possível.

"Como Viver Junto"

No site que a Cecília Bedê passou tem um outro link com um texto que fala sobre a Bienal e que pode nos ajudar no trabalho.

http://p.php.uol.com.br/tropico/html/textos/2843,1.shl

sexta-feira, 4 de julho de 2008

EXPOSIÇÃO IRIANA VEZZANI

Minha amiga Ira vai expor no SESC Curitiba, a abertura será no dia 09/07! Fico muito feliz porque conheço bem seu trabalho e melhor ainda, a pessoa! A Iriana é mãe de família, está terminando o curso de Artes na Federal e ainda encontra tempo p desenvolver seus trabalhos e ajudar os professores nas exposições que estão montando junto com outros alunos e ex- alunos (como eu \o/\o/)!

Na última exposição que fizemos juntas em Ponta Grossa, fiz várias fotos de seu trabalho; foram essas fotos que ela levou p o SESC e foram escolhidas p o cartaz e o convite – isso me deixou ainda mais feliz, mas reconheço q a qualidade das fotos é o reflexo da qualidade de seu trabalho.

Ele gira em torno das cicatrizes da cidade, fendas abertas nas ruas, bueiros nas calçadas...ao derramar o chumbo derretido sobre elas, obtém uma impressão que é um registro dessas marcas, mas suas bordas irregulares denunciam - como diz Dulce Osinsky no texto de apresentação, que nem tudo está sob controle.

Eis o texto na íntegra:

AS CICATRIZES DA CIDADE

Cicatrizes, gravuras no corpo impressas pela vida. Marcas investidoras de humanidade, a perpetuar em cada um de nós vestígios de uma trajetória pessoal.

Protagonistas de um redemoinho civilizatório que tem nas cidades seu lócus privilegiado, também deixamos marcas de nossas ações construtivas – e destrutivas – nos espaços que habitamos. Uma cidade nunca está pronta, todo dia se reconstrói, e nesse processo muitas vezes doloroso as cicatrizes são inevitáveis. Marcas do inacabado, do uso constante ou da depredação, elas também podem ser, como os bueiros, sinalizações do que deve ficar oculto sob a terra, como os esgotos urbanos ou a água poluída que escorrerá para os rios. Um olhar mais cuidadoso para o chão das vias publicas, que todos os dias suporta nossos passos mas de cujos detalhes não nos atentamos, nos mostrará as fissuras das calçadas, os inúmeros consertos e remendos, testemunhos de uma realidade urbana em constante transformação, nem sempre para melhor.

Para Iriana Vezzani, são essas feridas – curadas ou não – que instigam seu processo de trabalho. Chamar a atenção, criar um deslocamento, tentar registrá-las antes que desapareçam sob mais uma retro-escavadeira, é o que tenta fazer quando derrama sobre elas o chumbo derretido. A ação gera um produto do avesso, um objeto opaco, uma impressão com jeito de matriz, com vazios se configurando como matéria e letras espelhadas que dificultam a leitura. As bordas escorrem orgânicas, irregulares, como a avisar que nem tudo está sob o nosso controle. As cicatrizes da cidade não deixam de ser, em última instância, as cicatrizes do próprio homem. (Dulce Osinski)

quarta-feira, 2 de julho de 2008

EXPOSIÇÃO LENORA DE BARROS



TEMPORÁLIA - LENORA DE BARROS


Lenora de Barros brinca com o tempo em mostra
Bolinhas de pingue-pongue, ponteiros de relógio, tampas de alçapões e um jogo de palavras são elementos prosaicos que viram a matéria-prima da poética de Lenora de Barros, que elegeu o tempo como o eixo de sua nova exposição na galeria Millan, em São Paulo.

"Temporália" tem como uma de suas principais atrações a instalação "Quanto Tempo o Tempo Tem", que coloca o espectador em uma cabine retangular de vidro ouvindo uma performance vocal que vai de um tom violento, logo no início, a momentos mais calmos, mas sempre com uma tensão presente.

Jogos visuais


Outra obra inédita é o vídeo "Tempinho", no qual a artista, com uma pinça, começa a fazer brincadeiras visuais com diminutos ponteiros de relógio, lidando com o acaso e até criando formas mais figurativas, parecidas com pássaros.

O tema da identidade é forte em uma série de quatro fotografias da língua de Lenora, realizadas em quatro momentos (1979, 1990, 1994 e 2008), com nítidas diferenças e que dialogam com outra fotografia, na qual a superfície lunar é mesclada a uma obra retratada por Man Ray. "Há uma conversa visual entre os dois trabalhos e eles lidam com o tempo e suas marcas, seus registros", diz.

As palavras, com inúmeros rearranjos e novos sentidos, são a matriz do que Lenora chama de "placas". "Fiz uma pesquisa intensa para achar essas palavras, que, colocadas nesse contexto, criam novas leituras", afirma a artista, que foi uma das curadoras de grande exposição sobre a poesia concreta no ano passado, no Instituto Tomie Ohtake. "É provável que se veja alguma referência à poesia concreta na mostra.

por Redação/Folha Online

Quando: abertura 19/06, às 20h; de seg. a sex., das 10h às 19h; sáb., das 11h às 17h; até 16/7
Onde: galeria Millan (r. Fradique Coutinho, 1.360, tel. 0/xx/11/3031-6007)
Quanto: entrada franca

mais informações:

http://www.galeriamillan.com.br/

Goya

Gentem... tá um pouco atrasado...mas vale a pena...


26 de junho, 2008 - 13h00 GMT (10h00 Brasília)
Anelise Infantede Madri para a BBC Brasil
Famoso quadro atribuído a Goya não é dele, dizem especialistas
Restauradores do Museu do Prado, em Madri, afirmaram nesta quinta-feira que o famoso quadro O Colosso, que era atribuído ao artista espanhol Francisco Goya, não é dele.
Em uma entrevista coletiva em Madri, os chefes de conservação do Museu confirmaram o engano com relação à autoria da obra.
Segundo eles, a identidade do pintor do quadro ainda é desconhecida, mas provavelmente seria do espanhol Asensio Juliá, único discípulo do mestre barroco.
"Em minha opinião é um quadro assinado e feito por um artista diferente de Goya. Notamos que há outra mão ali e é distinta", afirmou a Diretora de Conservação de Pintura do século XVIII do Museu do Prado e especialista em Goya, Manuela Mena.
Durante quase 80 anos, o quadro esteve exposto em lugar de destaque no museu e era considerado uma das jóias da arte espanhola.
O Colosso representa um gigante enfurecido que ameaça uma cidade e foi considerado uma das obras mais representativas da produção de Goya sobre a guerra da independência de Madri de 1808, quando a cidade se rebelou contra a invasão napoleônica.
A celebração do bicentenário desta independência acabou levando às suspeitas sobre a autoria do quadro.
Um evento no Museu do Prado, em janeiro, que reuniu vários especialistas e restauradores para analisar a obra de Goya, levantou dúvidas sobre a autoria de O Colosso.
Os especialistas, que realizaram um inventário e uma mesa de debate, antecedendo a exposição Goya em tempos de guerra, inaugurada em abril e que permanece aberta ao público, concluíram que o quadro apresenta traços estilísticos e inscrições pouco comuns às obras do pintor - que deixou vários quadros sem assinatura.
A diretora de conservação Manuela Mena, comentou que "as dúvidas eram históricas e o mais prudente seria eliminar o quadro da mostra sobre a guerra e investigar a autoria".
O Chefe de Conservação do museu, José Luis Díez, disse que a principal pista de que O Colosso não seria de Goya foi um inscrição quase apagada encontrada no canto inferior esquerdo da obra, pintada entre 1808 e 1812, com as iniciais AJ.
"Mas o que nos chamou mais atenção foi a diferença de traços estilísticos", comentou Mena.
O diretor geral do Museu do Prado, Miguel Zugaza disse que O Colosso permanecerá na sala original onde está desde 1931 dentro do pavilhão dedicado a Goya, até que a autoria correta seja esclarecida.
Asensio Juliá, nascido em 1760, foi um dos poucos colaboradores de Goya, que viveu que viveu de 1746 a 1828. Os principais registros da atuação dele com o mestre do classicismo estão nos afrescos da igreja de Santo Antonio da Florida, em Madri.
As primeiras referências bibliográficas sobre O Colosso apareceram no inventário do artista feito pelo filho dele, Javier Goya, e que depois passaram ao colecionador espanhol Pedro Durán.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/06/080626_goyafalsoespanhaai.shtml


Bom dia, queridos amigos,
estréio aqui já fazendo propaganda... mas propaganda boa então acho que vocês me perdoarão...



terça-feira, 1 de julho de 2008

INHOTIM

Como comentamos na aula passada, iremos ao Centro Cultural de Inhotim em Agosto (16 e 17).
Esse é o link oficial de lá:

http://www.inhotim.org.br

=)

SITE INTERESSANTE


É provável que vcs conheçam, mas fica a dica p notícias da semana!
bjos


www.canalcontemporaneo.art.br

ANO 8 - N. 69 / 30 DE JUNHO DE 2008

EDIÇÃO SIMPLIFICADA:
CIRCUITO Alexandre Vogler nas ruas do Rio de Janeiro
CIRCUITO Fotoencontro 2008 na Mercedes Viegas, Rio de Janeiro
Emoção Art.ficial 4.0 Emergência! no Itaú Cultural, São Paulo
Palestra Relatório do Pensamento Emergente, com Roberto Freitas no Victor Meirelles, Florianópolis
CURSOS E SEMINÁRIOS Simpósio Internacional Emoção Art.ficial 4.0 Emergência! no Itaú Cultural, São Paulo
NOTA Bienal do Mercosul anuncia curadoria-geral da 7ª edição
CANAL INFOS&LINQUES

domingo, 29 de junho de 2008

Um livro que vale a pena

Li esse livro ano passado e foi muito bom p começarmos a discutir sobre o espaço que a Arte ocupa e suas relações com mercado, marketing, etc:

O`DOHERTY, Brian. No Interior do Cubo Branco: A ideologia do espaço da arte. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2002. Trad. Carlos S. Mendes Rosa.

Essa foi a introdução q escrevi sobre o livro:

Neste livro, Brian O`Doherty discute o espaço das galerias de arte no mundo moderno, mais especificamente nos anos 60 e 70. Usando seu ponto de vista de artista plástico mais do que historiador ou teórico, transita por várias exposições levantando questões acerca desse espaço da arte, as obras e seu contexto, mas nunca se distancia da questão principal que são os limites impostos por esse novo espaço e as relações dele, não só com a produção dos artistas, mas da própria relação do artista com o curador/galeria e a participação efetiva ou não de outro aspecto importante destas relações: o espectador – ou visitante.


link

ops. faltou o link.
http://p.php.uol.com.br/tropico/html/textos/2972,1.shl
bjs

Paulo Herkenhoff

Gente, nesse link vocês vão ler uma matéria com um resumo da palestra do Paulo Herkenhoff que aconteceu no começo do ano na Santa Marcelina. Ele fala sobre a Bienal da Antropofagia e sobre curadoria de uma forma geral.
Eu estive na palestra e é muito bom ouvir o Paulo falar. Acho que ele é o mais importante crítico e curador brasileiro.
Beijos
Cecília Bedê

sábado, 28 de junho de 2008

FESTA!!

Ae galera!
nosso espaço foi aberto e nada melhor do que o primeiro post ser nossa FESTA!
então esperamos todo mundo lá e que vcs postem por aqui tbém!
\o/\o/\o/