terça-feira, 29 de julho de 2008

O valor intrínseco das coisas

Uma amiga mandou esse texto p mim e achei q seria bem apropriado para discutirmos o valor da arte dentro de determinados contextos:

"Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Eis que o sujeito desce na estação do metrô. Vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.

Mesmo assim, durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes. Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.

Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares.

A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino."

A iniciativa foi realizada pelo jornal The Washington Post na expectativa de lançar um debate sobre o valor da arte.

O que vc achou?

2 comentários:

Anônimo disse...

Observo que as pessoas ignoram tudo ao redor, inclusive a arte.
Estou estudando a obra de Artur Barrio que está desde os anos 70 na luta e passou a maior parte desses anos sendo ignorado pela crítica.
www.arturbarrio-trabalhos.blogspot.com

Suely Oliveira disse...

Sem dúvida as pessoas não prestam atenção em quase nada hoje em dia...vivem correndo de um lado p outro atrás de uma felicidade utópica. A Arte ajuda a dar uma chacoalhada nessa gente, muitas vezes às custas de obras impactantes como as do Barrio...acredito q a parte da crítica q o ignorou durante alguns anos estava ligada a Ditadura, pois o q vemos já desde algum tempo é o retrato de um artista antenado e muito valorizado. abçs